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Prefeitura de SP migra para mercado livre de energia em disputa com a Enel

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

A Prefeitura de São Paulo decidiu migrar parte de sua infraestrutura para o mercado livre de energia, em meio a uma disputa judicial com a Enel, a distribuidora responsável pelo fornecimento na cidade. A mudança foi anunciada na quarta-feira, dia 29 de outubro, após a Justiça Federal determinar a suspensão da renovação automática do contrato da empresa. Essa decisão impactará diretamente 186 unidades municipais, que deixarão de ser atendidas pela companhia.

Com essa nova abordagem, a gestão municipal terá a capacidade de escolher seus fornecedores de eletricidade, o que pode gerar uma economia de até R$ 66 milhões nos próximos cinco anos. Além disso, a mudança contribuirá para a redução em cerca de 16 mil toneladas das emissões de dióxido de carbono, equivalente ao que cerca de 400 mil árvores absorveriam no mesmo período. A licitação para a compra de energia foi realizada em dois lotes, com a Matrix Comercializadora de Energia Elétrica S/A sendo a vencedora em ambos.

A migração para o mercado livre de energia não apenas permitirá à Prefeitura monitorar a origem da eletricidade, garantindo que ela venha de fontes renováveis, mas também representa uma resposta a problemas enfrentados pela população, como os transtornos causados por chuvas intensas. O Ministério Público Federal já havia se manifestado a favor da suspensão da renovação do contrato da Enel, destacando irregularidades na prestação do serviço. Esse movimento da gestão municipal pode ser um passo significativo rumo à modernização e eficiência do sistema energético da cidade.

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