Uma pesquisa conduzida pela organização Male Allies UK revela que um número crescente de adolescentes do sexo masculino está usando chatbots personalizados para terapia e companheirismo. O estudo, realizado em escolas secundárias, indica que mais de um terço dos meninos considera a possibilidade de ter um amigo virtual, o que desperta preocupações sobre suas habilidades sociais e a capacidade de estabelecer limites em relacionamentos.
Os chatbots, descritos como ‘hiperpersonalizados’, atraem esses jovens, que buscam apoio emocional e companhia. No entanto, especialistas alertam que a dependência desses assistentes virtuais pode prejudicar o desenvolvimento das habilidades sociais necessárias para interações humanas saudáveis. A pesquisa também destaca o aumento da aceitação de terapeutas virtuais entre os adolescentes, o que pode influenciar suas percepções sobre a saúde mental.
Essa tendência levanta questões sobre o impacto a longo prazo no comportamento social dos jovens. À medida que mais adolescentes se voltam para assistentes virtuais para apoio emocional, a capacidade de se conectar autenticamente com os outros pode ser afetada. A discussão em torno desse fenômeno é crucial, pois pode moldar a forma como as futuras gerações enfrentam desafios emocionais e relacionamentos interpessoais.

