Rilmo Braga, delegado da Polícia Civil de Goiás, defendeu a obrigatoriedade de emprego para indivíduos que usam tornozeleiras eletrônicas em regime aberto. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele destacou que a inatividade laboral pode ser considerada uma falta grave, resultando na revogação do benefício e retorno ao presídio. Essa posição reflete uma preocupação com a reintegração social e a necessidade de acompanhamento dos beneficiados pela Justiça.
Braga, que lidera a Central Geral de Flagrantes em Goiânia, ressaltou que 90% dos benefícios carcerários exigem trabalho como condição. Ele também elogiou a iniciativa do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, que se manifestou a favor de que aqueles que não cumprirem essa exigência retornem ao cárcere. O prefeito afirmou que a prefeitura está disposta a oferecer suporte e cursos para facilitar a reintegração dos indivíduos ao mercado de trabalho.
A proposta do delegado e do prefeito visa não apenas garantir a disciplina entre os beneficiados, mas também promover uma reintegração digna à sociedade. Com a colaboração entre as instituições de segurança pública e a administração municipal, espera-se que os indivíduos em regime aberto possam encontrar oportunidades de trabalho e evitar a reincidência criminal. A discussão sobre a eficácia dessas medidas e seu impacto no sistema prisional continua em pauta.


