Conservadores promovem boicote à Netflix por conteúdo infantil polêmico

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Nos últimos meses, a população conservadora dos Estados Unidos iniciou um boicote à Netflix, motivado por um desenho animado que apresenta uma personagem transgênero. O movimento ganhou destaque com o apoio do bilionário Elon Musk, que utilizou suas redes sociais para incentivar o cancelamento de assinaturas. Recentemente, o deputado federal Nikolas Ferreira, do Brasil, também se juntou ao protesto, sugerindo aos usuários que abandonassem a plataforma.

O desenho animado em questão, intitulado ‘Guardiões da Mansão do Terror’, gerou controvérsia entre os conservadores, que alegam que a série é uma tentativa de influenciar negativamente as crianças. Musk comparou a Netflix a um ‘Cavalo de Troia’ na disseminação de conteúdo considerado impróprio. A repercussão do caso se intensificou após Ferreira endossar o movimento, que rapidamente ganhou apoio no Brasil.

Além do impacto no público, o boicote traz à tona discussões sobre a responsabilidade das plataformas de streaming na veiculação de conteúdos para crianças. A polêmica também destaca a relação de Musk com sua filha transgênero, que critica publicamente suas posições. Enquanto o movimento continua a se espalhar, as repercussões sobre a Netflix e suas escolhas de programação podem levar a um debate mais amplo sobre a liberdade de expressão e a influência midiática.

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