Polícia de Paris admite falhas de segurança após roubo no Louvre

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A polícia de Paris admitiu, em 29 de outubro, que existem grandes falhas na segurança do Museu do Louvre, uma semana após o roubo de joias valiosas. O chefe da polícia, Patrice Faure, fez a declaração em uma audiência no Senado, onde destacou a fragilidade das defesas do museu, que recebe anualmente milhões de visitantes. O roubo, que resultou na subtração de peças da coleção da coroa francesa, levantou questões sobre a eficácia das atuais medidas de segurança.

Faure ressaltou que os sistemas de vigilância do Louvre são antiquados, com partes ainda operando em tecnologia analógica. Além disso, ele informou que um projeto de modernização, orçado em US$ 93 milhões, poderá levar anos para ser concluído. A falta de renovação nas autorizações de vigilância e a resposta lenta às emergências foram apontadas como falhas críticas que precisam ser corrigidas imediatamente para evitar novos incidentes.

As implicações desse roubo vão além da segurança, afetando a imagem cultural da França e a proteção de seu patrimônio histórico. A ausência de um seguro privado para as joias roubadas significa que o Louvre não receberá compensação financeira, agravando a situação. O incidente gerou um chamado por reformas urgentes, incluindo a adoção de tecnologias de inteligência artificial para melhorar a vigilância e o monitoramento de atividades suspeitas.

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