Na quarta-feira, 29 de outubro, Israel anunciou a retomada do cessar-fogo na Faixa de Gaza, após bombardeios que deixaram mais de 100 mortos, incluindo 46 crianças, em resposta ao ataque que resultou na morte de um soldado. As colunas de fumaça e os relatos de explosões durante a noite reacenderam o medo entre os habitantes, que tentavam reconstruir suas vidas após um período de relativa calma.
O Exército israelense anunciou que os bombardeios visaram ‘dezenas’ de alvos, incluindo líderes de grupos armados. O ministro da Defesa de Israel afirmou que não haverá imunidade para aqueles que atacarem suas forças, enquanto o presidente americano destacou a necessidade de resposta a agressões. O movimento Hamas, que controla Gaza, negou qualquer ataque às tropas israelenses e reafirmou seu compromisso com o cessar-fogo.
A situação continua a suscitar preocupações internacionais, com mediadores como o Catar expressando otimismo sobre a manutenção do acordo de cessar-fogo. O recente aumento da violência evidencia a fragilidade da paz na região, e a entrega dos corpos de reféns, prevista anteriormente, também foi adiada, complicando ainda mais o cenário humanitário já crítico em Gaza.

