O Banco Central do Brasil anunciou que o endividamento das famílias subiu para 48,9% em agosto de 2025, em comparação aos 48,5% registrados em julho. Este aumento reflete uma tendência preocupante, considerando que o pico histórico da série foi de 49,9% em julho de 2022. Excluindo as dívidas imobiliárias, o índice também apresentou elevação, passando de 30,3% para 30,6%.
O comprometimento da renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) aumentou de 27,9% para 28,5%, e sem incluir empréstimos imobiliários, o valor subiu de 25,8% para 26,3%. Esses números indicam um cenário de crescente pressão financeira sobre as famílias brasileiras, que já enfrentam desafios econômicos significativos. O Banco Central também reportou um crescimento nas operações de crédito direcionadas à habitação e à compra de veículos, o que sugere um aumento na busca por financiamento no setor.
Esses dados levantam preocupações sobre a sustentabilidade financeira das famílias em um contexto de aumento das taxas de juros e inflação. A elevação do endividamento pode impactar o consumo e o crescimento econômico a curto prazo, exigindo atenção das autoridades e políticas públicas eficazes. O cenário atual enfatiza a necessidade de monitoramento e possíveis intervenções para mitigar os riscos associados ao endividamento crescente da população.

