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Ambipar enfrenta crise financeira e investigações por irregularidades

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A empresa Ambipar, conhecida por seu compromisso em “regenerar o planeta”, agora se vê na necessidade urgente de “regenerar a si mesma” após solicitar recuperação judicial no Rio de Janeiro. A crise se intensificou com acusações dirigidas a João Arruda, ex-diretor financeiro, que teria assinado aditivos contratuais sem a autorização dos acionistas, levando a empresa a um colapso financeiro. A família Borlenghi, acionista majoritária, está no centro da disputa, o que complica ainda mais a situação da companhia.

As acusações contra Arruda foram contestadas em um documento enviado à Justiça, onde seus advogados alegam que as operações foram aprovadas pelo Conselho de Administração e pelo CEO, Tércio Borlenghi Júnior. O mercado financeiro reagiu rapidamente, com a B3 excluindo a Ambipar de seus índices após uma queda superior a 90% nas ações da empresa. A pressão sobre a Ambipar aumenta, com credores e investidores preocupados com o impacto de sua recuperação judicial e a escolha do foro no Rio de Janeiro, que pode ser questionada por instituições financeiras que argumentam que as operações da empresa estão baseadas em São Paulo.

As implicações dessa crise são profundas, não apenas para a Ambipar, mas também para o mercado financeiro brasileiro, que observa atentamente a situação. As investigações em curso, incluindo uma ação da Polícia Civil contra Arruda e outros executivos, podem revelar fraudes ainda mais abrangentes. Conforme a Ambipar tenta estabilizar sua operação, o futuro da empresa permanece incerto, e a capacidade de recuperar sua reputação e posição no mercado será crucial nos próximos meses.

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