Grupos progressistas e políticos da oposição organizaram protestos anti-EUA em Gyeongju, Coreia do Sul, na quarta-feira, coincidentemente com a chegada do presidente Donald Trump para o evento da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC). Os manifestantes expressaram sua insatisfação com as políticas comerciais do presidente, especialmente em relação às tarifas que afetam vários produtos, incluindo os brasileiros, e a abordagem do governo em relação à China.
Enquanto isso, o Senado dos EUA, liderado por republicanos, aprovou uma medida que busca revogar as tarifas impostas por Trump sobre importações do Brasil, em um gesto incomum de oposição bipartidária. A votação, que resultou em 52 votos a favor e 48 contra, foi liderada pelo senador Tim Kaine, um democrata da Virgínia, e visa anular a emergência nacional declarada por Trump para justificar essas taxas.
Os desdobramentos dessa situação podem trazer consequências significativas tanto para as relações comerciais entre os EUA e o Brasil quanto para a política interna americana, especialmente em um momento em que o governo enfrenta uma paralisação prolongada. A pressão sobre a administração Trump aumenta à medida que as críticas sobre suas táticas comerciais e de imigração ganham força, refletindo um clima de crescente insatisfação pública e política no país.

