Os Estados Unidos e o Japão assinaram um acordo que visa garantir o fornecimento de terras raras, um passo significativo em meio à crescente tensão com a China. O pacto, firmado entre Donald Trump e Sanae Takaichi, posiciona o Brasil como um potencial aliado estratégico, dado que o país detém cerca de 23% das reservas conhecidas de terras raras do mundo.
Esse acordo tem implicações geopolíticas e econômicas, buscando diversificar as cadeias de suprimento dominadas por Pequim e proteger setores de alta tecnologia, como veículos elétricos e armamentos. A China, que controla a maior parte da produção global desses elementos, tem restringido exportações, levando os EUA a buscar parcerias estratégicas para fortalecer sua posição no mercado de minerais essenciais.
Com a possibilidade de ampliar sua produção e atrair investimentos, o Brasil pode se tornar um jogador-chave nas novas cadeias de suprimento que visam a independência da China. Este movimento não apenas reforça a importância das terras raras nas negociações internacionais, mas também sinaliza uma mudança significativa nas dinâmicas de poder econômico e político na região.

