Os governadores Ronaldo Caiado, de Goiás, e Romeu Zema, de Minas Gerais, manifestaram suas críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva após uma operação policial no Rio de Janeiro, que resultou na morte de 64 indivíduos. A operação, realizada em 28 de outubro de 2025, nos complexos do Alemão e da Penha, é considerada a mais letal já registrada no estado fluminense, conforme dados do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense.
Caiado, em um vídeo, elogiou a coragem das forças de segurança e afirmou que a ação é um reflexo da impunidade enfrentada pelas autoridades. Ele destacou a falta de apoio do governo federal, enfatizando que as tropas atuaram sem a estrutura adequada. Zema, por sua vez, criticou o governo federal pela ausência de suporte e apontou que as forças policiais estão combatendo facções criminosas sem respaldo, além de descrever como absurdo a situação atual no estado.
As críticas de Caiado e Zema levantam questões sobre a eficácia das políticas de segurança pública e a responsabilidade do governo federal em apoiar os estados. A repercussão das declarações pode influenciar o debate político sobre segurança e a relação entre as esferas federal e estadual, especialmente em um momento em que a violência nas grandes cidades permanece uma preocupação central para a população brasileira.