A insegurança pública no Brasil se torna um tema central à medida que se aproxima a eleição de 2026. Governadores e autoridades, como Claudio Castro e Ricardo Lewandowski, trocam farpas sobre a ineficácia das atuais políticas de combate ao crime organizado, evidenciando a tensão entre os níveis federal e estadual. O número de mortos em conflitos relacionados ao narcotráfico sinaliza um cenário preocupante, com 64 corpos já contabilizados, incluindo policiais.
O ministro Lewandowski destaca a importância de uma abordagem coordenada e planejada para enfrentar a criminalidade, enquanto Castro critica a falta de apoio do governo federal na luta contra as máfias. A disparidade nas ações de segurança evidencia um sistema desorganizado, onde mais de 30 milhões de pessoas vivem sob o controle de facções criminosas. A crítica à política de segurança pública atual se intensifica, com a proposta de emenda constitucional sendo vista como uma tentativa de centralizar o poder nas mãos do governo federal.
Enquanto o crime organizado avança e a insegurança aumenta, as tensões políticas continuam sem resolução à vista. A falta de prioridades claras por parte do Estado brasileiro se reflete nas pesquisas eleitorais, onde a insegurança se destaca como um fator decisivo para os eleitores. As próximas eleições poderão ser um marco para a definição de novas estratégias no combate ao crime, mas a desorganização política atual levanta dúvidas sobre a eficácia de qualquer proposta apresentada.

