Uma megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, culminou em 64 mortes, tornando-se a ação mais letal da história do estado. Entre as vítimas, estão quatro policiais e dezenas de supostos integrantes de organizações criminosas. A operação, que mobilizou cerca de 2.500 agentes, tinha como objetivo cumprir mais de 100 mandados judiciais em uma área marcada pela violência.
Durante o confronto, criminosos utilizaram drones para lançar granadas contra as forças policiais, evidenciando a gravidade da situação. A operação não apenas resultou em uma significativa perda de vidas, mas também causou perturbações na rotina da cidade, afetando mais de 120 linhas de ônibus. O planejamento da ação foi realizado por meses, visando capturar líderes do Comando Vermelho, que teriam se refugiado na região.
O governo federal aguarda autorização judicial para transferir líderes do Comando Vermelho para presídios de segurança máxima, em resposta aos eventos que paralisaram diversas áreas da cidade. A intensidade do confronto levanta debates sobre a natureza das operações policiais, com especialistas considerando a situação como um conflito armado não internacional. As repercussões da operação podem impactar a abordagem das autoridades frente à segurança pública no estado.

