Os Estados Unidos deslocaram sua frota no Caribe devido à iminente chegada do furacão Melissa, que apresenta riscos significativos à segurança na região. A mobilização inclui sete navios de guerra e caças F-35, que também estão engajados em operações contra o tráfico de drogas. O Comando Sul do Exército americano, conhecido como SOUTHCOM, informou que as forças tomaram precauções para evitar áreas de risco elevado devido às condições climáticas adversas.
Desde o início de setembro, os Estados Unidos intensificaram suas atividades no Caribe, visando embarcações suspeitas de tráfico de drogas. O governo americano contabiliza 14 ataques que resultaram na morte de 57 supostos narcotraficantes, embora a Casa Branca não tenha apresentado evidências de que esses alvos estivessem diretamente envolvidos no narcotráfico. Além disso, o porta-aviões USS Gerald R. Ford se juntará à operação na região, aumentando a presença militar americana.
A Venezuela manifestou preocupação, alegando que a presença militar dos EUA tem a intenção de derrubar o presidente Nicolás Maduro. As operações americanas no Caribe levantam questões sobre a soberania regional e a segurança, especialmente em tempos de desastres naturais. A combinação de esforços contra o narcotráfico e a resposta a desastres climáticos coloca os EUA em uma posição complexa na dinâmica geopolítica da América Central e do Sul.

