Na próxima legislatura, a oposição no Senado, aliada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, pode contar com até 44 senadores. Esse contingente seria suficiente para eleger o próximo presidente da Casa em fevereiro de 2027, mas insuficiente para viabilizar o impeachment de um ministro do Supremo Tribunal Federal, uma das aspirações da oposição. O levantamento foi realizado pela Real Time Big Data, que analisou o posicionamento atual dos senadores e as tendências nas eleições estaduais.
As eleições do próximo ano renovarão dois terços dos 81 assentos do Senado, com a oposição projetando variações entre 42 e 44 senadores. Em estados como Acre, Alagoas e Mato Grosso do Sul, há possibilidade de ampliação da bancada bolsonarista, enquanto em Amapá e Ceará, a oposição pode perder cadeiras. A pesquisa também indica incertezas em estados como Rio Grande do Sul e São Paulo, onde as candidaturas ainda não estão definidas.
O levantamento da Real Time Big Data, que incluiu entrevistas entre agosto e outubro, sugere um cenário político dinâmico, com potencial para influenciar a composição do Senado. Se a oposição conseguir consolidar sua força, poderá ter um papel significativo nas discussões futuras, mas ainda enfrenta desafios para implementar medidas mais drásticas, como o impeachment de ministros do STF. A atualização do cenário político brasileiro continua a ser monitorada com atenção pelos analistas.