A China tem reforçado seu controle sobre minerais essenciais, como samário e disprósio, desde o final de 2024, implementando novas regras de exportação que dificultam o acesso a esses recursos. Esses minerais são cruciais para a indústria militar e tecnológica, e a restrição visa proteger os interesses de Pequim em um cenário geopolítico cada vez mais tenso, especialmente com os Estados Unidos.
A escalada nas restrições de exportação se intensificou após as sanções dos EUA sobre semicondutores, levando Pequim a interromper remessas para os Estados Unidos e aplicando controles em outros países. Essa estratégia não apenas reflete o domínio da China na produção de minerais raros, mas também acirra as disputas comerciais e políticas, com implicações significativas para a cadeia de suprimentos global.
Os desdobramentos dessa situação são preocupantes, pois a China arrisca comprometer sua própria economia ao se tornar vista como um fornecedor não confiável. As tensões podem se intensificar ainda mais em futuras negociações, especialmente com a necessidade de os países ocidentais diversificarem suas fontes de suprimento e investirem em alternativas para reduzir a dependência de Pequim.

