O câncer de mama e seus tratamentos exercem um efeito profundo na sexualidade das mulheres. Conforme destaca a Sociedade Americana de Oncologia Clínica, até 90% das pacientes enfrentam disfunções sexuais após o tratamento, manifestando-se em forma de redução da libido, dor durante as relações sexuais e alterações na autoimagem. Essas questões afetam diretamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional das pacientes.
A falta de comunicação sobre sexualidade no contexto oncológico é um fator que intensifica o sofrimento das mulheres. Muitas vezes, as pacientes se sentem isoladas e sem apoio, o que pode levar a um agravamento da situação. Profissionais de saúde devem abordar essa temática de maneira mais aberta, promovendo um ambiente onde as pacientes se sintam à vontade para discutir suas preocupações e necessidades.
As implicações dessa realidade são significativas, pois abordagens inadequadas podem resultar em um tratamento incompleto e em um impacto negativo na recuperação das pacientes. É crucial que os cuidados oncológicos integrem a saúde sexual como parte fundamental do tratamento, garantindo que as mulheres não apenas sobrevivam ao câncer, mas também mantenham uma vida sexual satisfatória e saudável.

