O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, gerou controvérsia ao manifestar a intenção de se unir ao Partido Liberal (PL) de Jair Bolsonaro nas eleições de 2026. Durante um evento na Baixada Fluminense no último sábado, 25, ele declarou que não tem dúvidas de que estará ao lado do PL, uma posição que contrasta com sua aliança prévia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa declaração provocou reações negativas de parlamentares bolsonaristas, que expressaram sua insatisfação nas redes sociais.
Além da crítica aberta, o deputado estadual Alan Lopes (PL) não hesitou em afirmar que deixará o partido caso a aliança se concretize. Outros membros do PL também se manifestaram contrários, considerando a aliança uma incompatibilidade com os princípios conservadores do partido. O cenário político torna-se ainda mais complexo, pois a relação de Paes com o PL, que já é tensa, se intensifica com a resistência interna de figuras influentes da legenda.
As implicações desse movimento são significativas, uma vez que Paes poderá enfrentar uma oposição interna forte dentro do PL, comprometendo suas chances nas próximas eleições. A situação demanda cautela, pois a articulação política entre diferentes grupos pode se desdobrar em novas alianças ou tensões ainda mais profundas. Assim, o futuro político do prefeito e a dinâmica eleitoral no Rio de Janeiro permanecem incertos.

