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Queda nas taxas do Tesouro Direto após encontro Lula-Trump em Kuala Lumpur

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 2 min.

Na manhã desta segunda-feira, 27 de outubro de 2025, as taxas do Tesouro Direto registraram uma queda generalizada, impulsionadas pelo otimismo gerado pela reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. O encontro ocorreu em Kuala Lumpur no dia anterior e, apesar de não ter resultando em acordos imediatos, trouxe um clima amistoso que acalmou os mercados. A conversa foi descrita como positiva por ambos os líderes, o que aliviou as incertezas sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

Os dados revelam que as taxas dos títulos ligados à inflação diminuíram significativamente, com o Tesouro IPCA+ 2050 registrando uma taxa de 6,91% ao ano, enquanto outras maturidades também mostraram recuos. O ministro das Relações Exteriores comentou sobre o tom descontraído do encontro, ressaltando a disposição dos EUA para avançar nas discussões comerciais. Esse ambiente diplomático favorável, aliado a indicadores de inflação mais benéficos, reforça as expectativas de um possível corte na taxa Selic em 2026.

Com a redução da percepção de risco e um clima de otimismo no mercado, a semana começou com um apetite por risco, refletido na valorização dos ativos locais e na leve alta da bolsa. Especialistas destacam que, embora o encontro tenha melhorado o humor do mercado, a concretização de benefícios econômicos dependerá de negociações futuras bem estruturadas. O cenário atual sugere que os desdobramentos do encontro Lula-Trump poderão impactar positivamente a economia brasileira nos próximos meses.

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