Os Estados Unidos realizaram dez ataques a embarcações no mar do Caribe e no oceano Pacífico, com o mais recente registrado em 24 de outubro de 2025, resultando em seis mortes. O governo Trump justifica essas ações afirmando que os barcos atacados pertencem a organizações envolvidas no tráfico de drogas. Até o momento, os ataques resultaram na morte de 43 pessoas, gerando uma onda de críticas e tensões diplomáticas com países da região.
O secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, declarou que as embarcações atacadas estariam ligadas à organização terrorista Tren de Aragua. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, contestou as alegações, destacando que muitos dos indivíduos a bordo são trabalhadores e não criminosos. Além disso, o governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, acusa os EUA de violar a soberania nacional e classifica as ações como parte de uma estratégia militar agressiva na região.
As repercussões dos ataques têm se intensificado, com a possibilidade de sanções adicionais e uma escalada nas tensões diplomáticas entre os EUA e os países sul-americanos. Os líderes da Colômbia e da Venezuela exigem uma abordagem mais pacífica para o combate ao narcotráfico, temendo que essas ações militares resultem em mais violência e instabilidade. O desdobramento da situação poderá impactar as relações internacionais e a política de segurança na América Latina.


