O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em coletiva na Malásia, que Donald Trump ficou surpreso ao saber que as sanções dos Estados Unidos atingiram a filha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Essa revelação ocorreu durante uma reunião entre os dois líderes no último domingo, onde Lula solicitou a suspensão das punições impostas a autoridades brasileiras, incluindo ministros do STF. Lula considerou as sanções como infundadas e sem lógica.
As sanções foram aplicadas em agosto de 2025 e incluem o cancelamento dos vistos da esposa e da filha de Padilha, que foram informadas sobre sua inelegibilidade por e-mail. O governo dos EUA justificou as punições alegando que o programa Mais Médicos, do qual Padilha participou, é uma forma de exploração de trabalhadores médicos cubanos. Lula enfatizou que essa situação é baseada em informações erradas, o que gerou sua preocupação.
As implicações dessa conversa podem afetar as relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente considerando o histórico de interações entre os dois países. O presidente brasileiro acredita que a suspensão das sanções poderia abrir caminho para um diálogo mais produtivo e a melhoria nas relações bilaterais. A expectativa é que essa questão continue a ser um tema central nas negociações entre os governos nos próximos meses.