Governo usa ‘jabuti fiscal’ para aprovar Orçamento e aumentar arrecadação

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 2 min.

O governo brasileiro implementa uma estratégia de ‘jabuti fiscal’ para facilitar a votação do Orçamento de 2026, utilizando um projeto de lei sobre bebidas adulteradas para incluir medidas de corte de gastos. Essa abordagem, que enfrenta resistência no Congresso Nacional, é considerada crucial para a recomposição das receitas e para o cumprimento das metas fiscais estabelecidas. Entre as propostas estão o endurecimento das regras de compensação tributária e ajustes em programas sociais.

A medida busca garantir a arrecadação federal, aproveitando o apelo popular do projeto que visa combater fraudes e proteger o consumidor. Além disso, o governo planeja aumentar a alíquota das apostas online e revisar a tributação de fintechs e instituições financeiras, com a expectativa de gerar cerca de R$ 30 bilhões até 2026. A articulação política se torna fundamental, visto que os parlamentares também precisam liberar recursos para campanhas eleitorais.

Entretanto, a resistência política e o cronograma apertado para a votação do Orçamento impõem desafios adicionais à equipe econômica. A pressão do Tribunal de Contas da União (TCU) para que o governo atinja suas metas fiscais traz um novo nível de urgência a essa situação. As ações planejadas pelo governo parecem refletir um esforço para equilibrar as contas públicas em um contexto econômico desafiador.

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