No norte do Tocantins e no sul do Maranhão, comunidades tradicionais enfrentam uma batalha contra o desmatamento acelerado do cerrado, que agora é o bioma mais desmatado do Brasil. Quilombolas, agricultores familiares, ribeirinhos e quebradeiras de coco se organizam para preservar a vegetação nativa, em um cenário onde a expansão das lavouras de soja, milho e algodão transforma rapidamente a paisagem local.
A região, que integra o Matopiba, observa mudanças drásticas no solo e nos rios, impactando diretamente a vida desses grupos. As práticas agrícolas intensivas ameaçam não apenas a biodiversidade, mas também a cultura e modos de vida das comunidades, que dependem dos recursos naturais para sua subsistência. Nesse contexto, as ações de preservação tornam-se cada vez mais urgentes e necessárias.
O trabalho das comunidades não é apenas uma luta local, mas um esforço que possui implicações globais, especialmente no que diz respeito à mudança climática. A preservação do cerrado é vital para manter a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos que beneficiam toda a humanidade. A conscientização e o apoio a essas comunidades são essenciais para garantir um futuro sustentável para a região.

