Abimaq vê otimismo moderado nas negociações entre Brasil e EUA

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

José Velloso, presidente executivo da Abimaq, manifestou otimismo moderado em relação às negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos após o encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizado na Malásia. Ele considera que a reunião foi um passo positivo, mas ressalta que a lentidão na resolução das tarifas impostas ao Brasil continua a ser um obstáculo significativo para as relações comerciais entre os dois países.

Velloso enfatiza que a iniciativa privada em ambas as nações está enfrentando consideráveis perdas financeiras devido à incerteza nas negociações. Ele aponta que, sem uma solução rápida, os empresários americanos podem optar por fornecedores alternativos, o que tornaria difícil a recuperação das vendas brasileiras. No setor de máquinas e equipamentos, as vendas para os EUA caíram 28% em setembro, o que aumenta a urgência de um acordo.

Para mitigar os impactos, Velloso sugere uma trégua nas tarifas durante as negociações ou a ampliação da lista de exceções ao tarifaço. Ele destaca que a suspensão temporária poderia facilitar a entrega de equipamentos essenciais e aliviar os problemas de represamento que o setor enfrenta. Contudo, ele também adverte que essa solução não resolveria os desafios futuros relacionados a novas encomendas.

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