A gordura no fígado, também chamada de esteatose hepática, afeta aproximadamente 40% da população brasileira e pode ter graves consequências se não tratada. Essa condição silenciosa, que se caracteriza pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, pode evoluir para inflamações, cirrose e até aumentar o risco de câncer hepático. É crucial que as pessoas diagnosticadas busquem orientação médica para manejo adequado.
O fígado desempenha funções vitais, como a digestão de gorduras e a eliminação de toxinas. Hábitos como o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, sedentarismo e o uso impróprio de medicamentos podem agravar a saúde hepática. Especialistas alertam que mudanças no estilo de vida, incluindo uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios, são essenciais para a prevenção e reversão do quadro.
Para aqueles já diagnosticados, a implementação de um estilo de vida saudável pode resultar em melhorias significativas nas enzimas hepáticas em um período de três a seis meses. No entanto, o tempo de recuperação varia conforme a gravidade da condição. Assim, é fundamental que os pacientes sigam um acompanhamento médico regular para monitorar a saúde do fígado e evitar complicações adicionais.

