Encontro Lula-Trump sinaliza revisão de sanções contra autoridades brasileiras

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, realizado na Malásia, provocou importantes reações no Supremo Tribunal Federal (STF). Ministros da Corte acreditam que a reunião pode resultar na revisão das sanções impostas por autoridades dos EUA a figuras brasileiras, anteriormente justificadas por questões relacionadas à atuação do STF.

A avaliação dos ministros é de que os interesses comerciais entre Brasil e Estados Unidos estão ganhando prioridade sobre as questões jurídicas. A possível revogação da Lei Magnitsky, que afeta diretamente o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, é um dos pontos em discussão. Isso indica uma mudança significativa nas relações diplomáticas entre os dois países, favorecendo um cenário de diálogo.

Em paralelo, o encontro enfraquece a posição do parlamentar Eduardo Bolsonaro, que se licenciou para atuar em território norte-americano e defendia a manutenção das sanções. A percepção no STF é de que sua influência na política americana diminuiu, especialmente diante da nova disposição para colaborar entre Brasil e EUA, evidenciada pelo diálogo entre Lula e Trump.

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