No dia 25 de outubro de 2025, a Catedral da Sé em São Paulo lotou para um ato ecumênico em memória de Vladimir Herzog, jornalista assassinado pela ditadura militar há 50 anos. Organizado pela Comissão Arns e pelo Instituto Vladimir Herzog, o evento reuniu familiares de vítimas da repressão, como Ivo Herzog, que clamou por justiça e por uma investigação efetiva sobre os crimes do regime militar.
Durante o ato, Ivo Herzog destacou que a revisão da Lei da Anistia de 1979 é crucial para a sociedade brasileira. Ele lembrou que a ADPF 320, que questiona a interpretação da anistia, está há mais de oito anos nas mãos do relator no STF. O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, também participou da cerimônia, enfatizando a importância de fortalecer a democracia e a justiça no país.
A lembrança do assassinato de Herzog, que ocorreu em uma época de intensa repressão, ressoou na presença de figuras públicas e ativistas que lutam contra a impunidade. O ato inter-religioso simbolizou não apenas uma homenagem a Herzog, mas também um apelo por reconhecimento e justiça para todas as vítimas da ditadura, reforçando a necessidade de um compromisso contínuo com os direitos humanos no Brasil.

