O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez acusações contundentes contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que ele está ‘fabricando uma nova guerra eterna’ contra seu país. A declaração ocorreu logo após o Pentágono anunciar o envio do U.S.S. Gerald R. Ford, o maior porta-aviões do mundo, à região, ostensivamente para combater cartéis de drogas. Maduro criticou a narrativa promovida pelos EUA, descrevendo-a como ‘vulgar, criminosa e totalmente falsa’.
O porta-aviões foi destacado para desmantelar organizações criminosas transnacionais e combater o narcoterrorismo, segundo um porta-voz do Pentágono. Esta movimentação militar representa um aumento significativo da presença militar dos EUA na América Latina, que já vinha se intensificando nos últimos meses. Enquanto isso, Trump continua a atacar Maduro, chamando-o de presidente ilegítimo e responsabilizando-o pelo tráfico de drogas, sem apresentar provas concretas.
As tensões entre os dois países se agravam, com analistas questionando a legalidade das ações militares dos EUA, que têm sido realizadas sem a aprovação do Congresso. A recente retórica de Trump sobre possíveis ataques a instalações de produção de drogas na Venezuela sugere que a situação pode se deteriorar ainda mais, levando a um cenário de conflitos regionais. A resposta da Venezuela e as consequências dessa escalada militar permanecem incertas.