A rainha emérita da Tailândia, Sirikit, faleceu aos 93 anos no dia 24 de outubro, conforme anunciou o Palácio Real. Ela era mãe do atual rei, Maha Vajiralongkorn, e esposa do monarca que ocupou o trono por 70 anos, Bhumibol Adulyadej. Sirikit, que enfrentava problemas de saúde desde 2019, morreu no Hospital Chulalongkorn, e sua morte foi marcada por um pedido do rei para que a família real iniciasse um ano de luto.
Sirikit, frequentemente chamada de ‘Jackie Kennedy da Ásia’, simbolizava o glamour e a elegância da monarquia tailandesa. Desde 1960, ela teve encontros com figuras influentes, incluindo presidentes americanos e celebridades, o que consolidou ainda mais sua imagem pública. Com sua morte, o país inicia um período de comoção e homenagens, com telejornais vestindo preto e retratos da rainha ainda presentes em instituições públicas e residências.
A morte de Sirikit pode impactar a percepção da monarquia na Tailândia, que já havia enfrentado um luto nacional pela morte de Bhumibol em 2016. A figura do rei, vista como um símbolo do ideal budista, e o fervor quase religioso em torno da família real podem ser reavaliados neste novo contexto. O respeito e a devoção do povo tailandês pela monarquia provavelmente se manifestarão em homenagens e eventos ao longo do período de luto.

