O príncipe Andrew, irmão do rei Charles III, está sob crescente escrutínio após o lançamento do livro de memórias de Virginia Giuffre, que o acusa de agressão sexual quando era menor. A pressão aumentou significativamente após sua decisão de renunciar ao uso de seus títulos reais, na esperança de que isso encerrasse a saga relacionada ao seu envolvimento com Jeffrey Epstein. No entanto, a situação se intensificou com novas alegações que questionam a responsabilidade da família real nesse contexto.
Virginia Giuffre, que morreu em abril, foi uma das vítimas de Epstein e suas acusações contra Andrew reacenderam discussões sobre a conexão do príncipe com o criminal. Andrew sempre negou as alegações, mas a pressão pública por maior responsabilização cresce, especialmente após a revelação de um e-mail que contradiz suas afirmações sobre ter cortado laços com Epstein. A Polícia Metropolitana de Londres está investigando novas alegações de que Andrew teria solicitado informações sobre Giuffre, complicando ainda mais sua defesa.
Enquanto isso, a família real enfrenta um dilema: acomodar Andrew em meio a escândalos contínuos ou agir para preservar a reputação da monarquia. O governo britânico também é pressionado a tomar medidas legislativas para remover o título de duque de Andrew, com pesquisas mostrando apoio público para essa ação. O desfecho deste caso pode ter implicações significativas para a imagem da monarquia britânica e para os direitos das vítimas de abuso sexual.

