O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, fez declarações polêmicas sobre o tráfico de drogas, afirmando que os usuários são parte do problema. Durante sua passagem pela Indonésia, Lula criticou a proposta do presidente americano, Donald Trump, de bombardear barcos de traficantes no Caribe, argumentando que é necessário compreender as complexidades da relação entre usuários e traficantes. Após a repercussão negativa, Lula se retratou e reafirmou sua posição contrária ao crime organizado.
A fala de Lula gerou críticas imediatas, levando o governo brasileiro a divulgar uma nota ressaltando seu compromisso no combate ao tráfico de drogas. Ele sugeriu que os usuários de drogas também são responsáveis pela existência do tráfico, enfatizando uma relação de troca entre quem vende e quem compra. Essa visão provocou reações adversas, especialmente considerando a abordagem militar dos Estados Unidos em relação ao tráfico na América Latina.
A reunião entre Lula e Trump na Malásia está cercada de expectativas, principalmente em relação à situação na Venezuela, um tema sensível dada a proximidade do Brasil com o país vizinho. Lula, que historicamente apoiou o regime de Nicolás Maduro, enfrenta um dilema em sua posição, especialmente após as alegações de fraude eleitoral na Venezuela. O desdobramento dessas conversas pode impactar as relações diplomáticas na região e a postura brasileira frente ao narcotráfico.

