As eleições legislativas na Argentina estão marcadas para o próximo domingo, 26 de outubro, e são vistas como um teste crucial para as políticas do presidente Javier Milei. Nesse pleito, serão renovados 127 deputados e 24 senadores, representando metade da Câmara e um terço do Senado. A oposição, que atualmente detém a maioria no Congresso, pode dificultar a aprovação de reformas se conquistar uma vitória significativa.
As recentes pesquisas indicam que 41,1% dos argentinos pretendem votar no partido de Milei, a Liberdade Avança, enquanto 37,2% apoiam a coalizão peronista Fuerza Patria. A diferença nas intenções de voto revela uma divisão demográfica, com Milei liderando entre homens e jovens, enquanto a oposição se destaca entre mulheres e eleitores mais escolarizados. O ministro da Economia, Luis Caputo, enfatizou a importância dessas eleições, considerando-as até mais relevantes que as presidenciais de 2027, dada a instabilidade econômica do país.
A atenção internacional também está voltada para a Argentina, especialmente após o anúncio de um apoio financeiro de US$ 40 bilhões pelos Estados Unidos, condicionado ao sucesso do partido de Milei. Se a oposição conseguir uma vitória, isso poderá impactar significativamente o rumo das políticas econômicas e sociais do país. O resultado das eleições não apenas definirá a estrutura política interna, mas também influenciará a percepção global sobre a trajetória da Argentina nos próximos anos.

