A federação entre os partidos União Brasil e Progressistas, prestes a ser homologada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já vive uma intensa disputa em São Paulo. O ex-presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, afirma que liderará a federação, enquanto o deputado federal Maurício Neves também se posiciona como candidato ao comando, criando um cenário tenso para os aliados de ambos.
Nos bastidores, Leite e Neves disputam apoio, com alegações de que Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, e Antonio Rueda, do União, estariam preferindo o nome de Neves. As conversas entre os grupos revelam um ambiente de rivalidade, onde acusações mútuas e descontentamentos regionais emergem, especialmente em relação à influência que cada partido terá nas próximas eleições.
A disputa não se limita somente ao comando da federação em São Paulo, mas também reflete problemas regionais em outros estados, como no Paraná, onde a rivalidade entre os pré-candidatos está crescendo. Com a federação prometendo ser uma potência eleitoral, os atritos internos podem comprometer a unidade e a força política esperadas, impactando diretamente as estratégias para as eleições de 2026.