Alassane Ouattara, atual presidente da Costa do Marfim, busca reeleição em um contexto tenso, marcado por alegações de repressão política e desigualdade econômica. O pleito ocorre neste sábado, com aproximadamente 8,7 milhões de eleitores registrados para escolher entre quatro candidatos, incluindo Simone Ehivet Gbagbo, ex-primeira-dama, e três ex-ministros.
Durante a campanha, Ouattara promoveu os avanços econômicos do país, embora enfrente contestação por seu governo autoritário que limita a liberdade de expressão e a oposição política. A expectativa é que as eleições sirvam como um termômetro para a estabilidade política e social da Costa do Marfim, com muitos cidadãos preocupados com a possibilidade de turbulências pós-eleitorais.
O resultado das eleições poderá definir não apenas o futuro de Ouattara, mas também influenciar a dinâmica política da região. A disputa acirrada reflete um crescente descontentamento popular, o que pode levar a mudanças significativas na política do país, dependendo do desfecho e da resposta do governo aos resultados.

