A Turquia provavelmente será excluída da força de estabilização planejada para Gaza, que contará com 5.000 soldados, devido à objeção expressa por Israel. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, destacou que a aceitação da nacionalidade das tropas pela Israel é um pré-requisito para a participação no esforço conjunto. Israel deixou claro que não deseja a inclusão de tropas turcas, o que levanta dúvidas sobre o futuro papel da Turquia na missão de estabilização.
O objetivo da força de estabilização é evitar um vácuo de segurança em Gaza, uma vez que o processo de reconstrução da região começa. A Turquia manifestou disposição em enviar tropas, o que poderia contribuir para a segurança e a ordem na área pós-conflito. Entretanto, a resistência israelense pode complicar essa cooperação, refletindo tensões diplomáticas mais amplas entre os países envolvidos.
O desdobramento dessa situação poderá impactar não apenas as relações entre Turquia e Israel, mas também a dinâmica de segurança na região. A exclusão da Turquia pode limitar a diversidade de contribuições para a força multinacional e suscitar críticas sobre a efetividade da missão. Assim, o futuro da força de estabilização em Gaza permanece incerto, à medida que as negociações continuam.

