Centro de tortura onde Herzog foi morto aguarda transformação em memorial

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Em uma manhã fatídica de 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog apresentou-se voluntariamente na sede do DOI-Codi, localizada em São Paulo, para prestar depoimento. Ele havia conseguido adiar sua intimação, mas a visita resultou em sua prisão e eventual morte, um marco trágico na história da ditadura militar brasileira.

O local, que é lembrado pela brutalidade do regime, atualmente abriga uma delegacia e promove atividades educacionais. Existe um movimento em andamento para transformar o espaço em um memorial, a fim de honrar a memória das vítimas da repressão e educar as futuras gerações sobre os abusos cometidos durante aquele período sombrio da história do Brasil.

A transformação do centro de tortura em memorial pode ter um profundo impacto na conscientização sobre os direitos humanos e a importância da memória histórica. Espera-se que essa iniciativa não apenas preserve a memória de Herzog e outras vítimas, mas também promova um diálogo necessário sobre a democracia e os direitos civis no país.

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