Os Estados Unidos enviaram o porta-aviões USS Gerald R. Ford para o mar do Caribe, em uma significativa demonstração de força militar. Segundo o Pentágono, a operação visa desmantelar redes de narcotráfico e combater o narcoterrorismo, alinhando-se com as diretrizes do governo. A movimentação é vista como uma resposta a ameaças à segurança no hemisfério ocidental.
O grupo de ataque do porta-aviões inclui navios de guerra, aeronaves de combate e plataformas de vigilância, ampliando o alcance das operações na região. O porta-voz do Pentágono destacou que a ação é uma resposta a “atores ilícitos” e que o governo poderia considerar ações mais drásticas, incluindo possíveis ataques na Venezuela, onde a situação política permanece tensa. O presidente Donald Trump já indicou que não necessita de autorização do Congresso para realizar tais operações.
Além disso, o governo dos EUA impôs sanções econômicas ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, acusando-o de envolvimento com o narcotráfico. Em resposta, Petro criticou as ações de Trump, chamando-o de “rude e ignorante”. A situação se agrava com a iminência de um encontro entre Trump e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que também expressou preocupações sobre a soberania dos países latino-americanos diante das intervenções militares dos EUA.

