A Polícia Federal (PF) revelou que um projeto considerado prioritário para a COP30, destinado a combater enchentes na periferia de Belém, foi paralisado e supostamente desviado para um esquema de corrupção. De acordo com as investigações, a proposta não foi implementada, deixando os bairros vulneráveis sem as melhorias prometidas. A PF aponta que o suborno ocorreu na forma de bens, incluindo veículos de luxo e apartamentos no Leblon, no Rio de Janeiro.
Esse projeto tinha como objetivo implementar ações efetivas para interromper os problemas de alagamento que afetam a região. Entretanto, a falta de execução das medidas e a descoberta do suposto esquema de corrupção levantam sérias questões sobre a gestão e a transparência dos recursos públicos. A investigação da PF busca responsabilizar os envolvidos e esclarecer como um programa de grande relevância foi transformado em um veículo para fraudes.
As implicações desse caso são significativas, não apenas para a credibilidade da COP30, mas também para a percepção pública sobre a corrupção em projetos governamentais. A comunidade local, que esperava melhorias na infraestrutura, agora enfrenta a desilusão e a falta de ação eficaz. O desdobramento das investigações pode resultar em mudanças na forma como os projetos são geridos e fiscalizados no Brasil.