Antônio Teixeira, presidente do Riacho City, clube da segunda divisão do Campeonato Candango, foi intimado após acusar um secretário do Tribunal de Justiça Desportiva do DF (TJD-DF) de forjar e-mails. A polêmica surgiu durante um julgamento em que Teixeira foi condenado a 60 dias de suspensão e multa de R$ 10 mil por desdém ao tribunal. As acusações de falsificação foram feitas em meio a uma defesa conturbada do dirigente, que se referiu aos e-mails como manipulações.
Durante uma sessão do TJD-DF, Teixeira, também conhecido como “Pastor”, desafiou a autoridade do tribunal, afirmando que tinha poder em Brasília e que não se importava com as consequências de suas ações. Contudo, em uma troca de e-mails posterior, o presidente do Riacho City pareceu mudar de tom, reconhecendo que havia causado danos ao futebol local e expressando desejo de cumprir suas penalizações. A situação, no entanto, se agravou com novas acusações de manipulação feitas por Teixeira contra o secretário Ben Hur Campos.
Como resultado, o secretário do TJD-DF registrou boletim de ocorrência por calúnia contra Teixeira, o que pode levar a um desdobramento legal significativo. O caso reflete um histórico de controvérsias envolvendo o dirigente, que já enfrentou outras acusações, incluindo agressões a um atleta do próprio time. A continuidade dessa situação poderá impactar a imagem do Riacho City e a estabilidade do Campeonato Candango.