O PL está intensificando suas ações para retomar a discussão sobre o PL da Anistia na Câmara dos Deputados. O projeto, que busca anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, está paralisado na mesa do relator, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), por cerca de um mês e não será votado antes do início de novembro.
Para forçar a pauta, deputados do PL planejam obstruir as votações na Câmara durante a semana de esforço concentrado. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), pretende colocar em discussão medidas orçamentárias, mas a obstrução pode complicar o avanço da proposta de anistia. O PL defende uma anistia irrestrita, enquanto o Centrão prefere uma redução de penas, o que gera divergências internas entre os partidos.
O PT já anunciou que não apoiará a anistia proposta pelo PL, o que pode dificultar ainda mais a aprovação do projeto. As tensões aumentam à medida que o PL busca um consenso entre os deputados, mas a pressão por uma votação pode não resultar em um desfecho favorável no curto prazo. Com a proposta não sendo priorizada no Senado, o futuro da anistia continua incerto.

