Os Estados Unidos têm reforçado sua presença militar na costa da Venezuela, mobilizando uma diversidade de recursos a partir de agosto de 2025. Sob a justificativa de combater o narcotráfico, a operação inclui caças, drones, bombardeiros e um porta-aviões, evidenciando uma escalada significativa das tensões entre o governo americano e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
A mobilização militar americana, que também compreende um grupo de assalto anfíbio e destróieres com mísseis guiados, levanta questões sobre as intenções reais de Washington na região. O governo Trump tem adotado uma postura agressiva, sendo respaldado por declarações de autoridades que caracterizam o regime de Maduro como terrorista. O aumento da presença militar suscita receios sobre uma possível intervenção direta, enquanto Maduro promete mobilizar suas forças em resposta.
As reações internacionais estão se intensificando, especialmente da América Latina, onde líderes como o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva manifestaram preocupações sobre a soberania da Venezuela. Lula e outros críticos alertam que a atuação militar dos EUA pode agravar as tensões regionais e resultar em desestabilização política. Enquanto isso, a administração Trump continua avaliando estratégias para atacar alvos na Venezuela, o que pode ter repercussões graves na dinâmica geopolítica da região.

