Às vésperas das eleições legislativas, o presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta uma desaprovação recorde de 55,7%, segundo pesquisa do instituto AtlasIntel. Apenas 39,9% dos argentinos aprovam sua gestão, enquanto 4,4% não souberam opinar. O cenário turbulento é agravado por escândalos de corrupção e a crescente insatisfação com as políticas de austeridade adotadas pelo governo.
Os dados revelam que 51,8% dos entrevistados consideram a administração de Milei como “ruim” ou “muito ruim”, em contraste com apenas 24,6% que a avaliam positivamente. A pesquisa também aponta que a corrupção, o desemprego e a inflação são as principais preocupações da população. A imagem do presidente vem sendo desgastada por denúncias envolvendo pessoas de seu círculo próximo, incluindo sua irmã e assessora.
As eleições de 26 de outubro são vistas como um teste crucial para a continuidade das reformas econômicas do governo. Apesar do apoio internacional, o governo de Milei enfrenta resistência interna e uma oposição que critica suas políticas sociais. O resultado eleitoral poderá não apenas influenciar a estabilidade do governo, mas também moldar o futuro econômico da Argentina em um contexto de crescente descontentamento popular.

