Nesta sexta-feira (24), o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, declarou que as forças armadas do país não permitirão a formação de um governo ‘ajoelhado’ em relação aos Estados Unidos. Essa afirmação surge em um contexto de crescente tensão política, onde os EUA são acusados de tentarem derrubar o presidente Nicolás Maduro, apoiando a oposição. Padrino enfatizou a lealdade inabalável dos militares a Maduro desde sua ascensão à presidência em 2013.
Durante sua fala à televisão estatal VTV, Padrino afirmou que a Força Armada não permitirá que interesses estrangeiros dominem a soberania venezuelana. Ele também se referiu às recentes ações militares dos EUA no Caribe, incluindo o envio de um porta-aviões para operações contra o narcotráfico, como uma ameaça significativa. O ministro indicou que, apesar das pressões, a Venezuela busca a paz e não a guerra, reiterando a determinação dos militares em proteger o país.
As declarações de Padrino ocorrem em um ambiente de tensão geopolítica, especialmente com os Estados Unidos considerando ações militares mais agressivas na região. O presidente Maduro, por sua vez, continua a chamar Trump para o diálogo, buscando mitigar as crescentes hostilidades. A situação levanta preocupações sobre possíveis desdobramentos futuros e o impacto na estabilidade da Venezuela e nas relações internacionais na América Latina.