As divas, figuras emblemáticas da música, têm suas raízes nas óperas italianas que surgiram no final do século 16. A partir do século 18, com o aumento da popularidade das temporadas de ópera, cantores começaram a ser idolatrados pelo público e a receber a denominação de ‘divas’, uma expressão que remete à divindade e ao poder. A soprano Giuditta Pasta se destacou nesse contexto, sendo uma das primeiras a ser chamada de ‘diva’ após seu sucesso em Milão.
O termo ‘diva’ evoluiu ao longo dos anos, inicialmente utilizado de forma negativa em inglês, mas gradualmente se tornou um elogio. À medida que a cultura das celebridades se desenvolveu, o conceito de diva passou a englobar não apenas cantoras de ópera, mas também artistas de diferentes gêneros, refletindo mudanças sociais e a luta por direitos das mulheres. A adaptação do termo para o inglês, especialmente após a exibição de ‘Norma’ em Londres, foi um marco na sua popularização.
Nos tempos modernos, a figura da diva se diversificou, incluindo artistas como Madonna e Grace Jones, que desafiam normas tradicionais e expressam poder feminino. Essa evolução do conceito de diva continua a inspirar novas gerações, mostrando como a figura da mulher poderosa se reinventa ao longo da história. Assim, a diva permanece como um símbolo de força e talento no universo da música e da cultura popular.

