Pesquisadores analisaram fezes pré-históricas encontradas em uma caverna ao norte de Durango, no México, datadas entre 725 e 920 d.C. Os estudos realizados em amostras bem preservadas revelaram informações sobre a dieta e a microbiota intestinal de povos antigos, oferecendo um vislumbre da vida cotidiana na época. Os cientistas identificaram a presença de diversos parasitas, indicando que esses grupos enfrentavam desafios relacionados ao saneamento básico.
As amostras de fezes foram analisadas em laboratórios que utilizam técnicas modernas de identificação de patógenos. Durante a pesquisa, foram detectados organismos como vermes e protozoários, sugerindo que as condições sanitárias eram inadequadas. Um dos pesquisadores destacou que a presença de múltiplos parasitas não é incomum em comunidades com pouco acesso a saneamento, reforçando a hipótese de que essas populações viviam em situações similares.
As implicações dessas descobertas são significativas, pois oferecem uma nova perspectiva sobre a saúde e os hábitos alimentares de sociedades antigas. A pesquisa também levanta questões sobre os métodos utilizados na análise de DNA antigo e a necessidade de técnicas mais rigorosas para garantir a precisão dos dados. O estudo contribui para o entendimento do impacto das condições de vida na saúde pública ao longo da história.


