Em 24 de outubro de 2025, a China apresentou as diretrizes de seu novo plano quinquenal, que prioriza a autossuficiência tecnológica e o fortalecimento do consumo interno. O anúncio ocorreu após quatro dias de reuniões do Partido Comunista em Pequim, refletindo as preocupações do país com o desaquecimento econômico e as tensões comerciais com os Estados Unidos.
O plano visa impulsionar setores estratégicos como inteligência artificial, biotecnologia e veículos elétricos, em resposta à crise no setor imobiliário e ao enfraquecimento do consumo. As autoridades chinesas destacaram a importância de fortalecer a produção doméstica, considerando-a essencial para a segurança econômica e a influência geopolítica do país.
Com uma meta de crescimento médio entre 4% e 5% ao ano até 2035, a China busca se tornar um país de “nível médio de desenvolvimento”. Este plano reflete não apenas uma resposta às pressões externas, mas também um esforço para solidificar ainda mais sua posição como principal centro manufatureiro global, garantindo assim sua relevância no cenário internacional.


