As negociações entre os governos dos Estados Unidos e do Brasil, focadas na disputa tarifária, não devem alterar significativamente as expectativas econômicas. De acordo com analistas da Moody’s Analytics, a redução das tarifas americanas sobre produtos brasileiros já estava prevista, independentemente das conversas entre os presidentes Lula e Trump. Um relatório indica que tais mudanças, já esperadas, teriam consequências macroeconômicas marginais.
Os analistas afirmam que a redução das tarifas poderia ocorrer ao longo do próximo ano, mesmo sem um acordo formal. A diplomacia poderia acelerar esse processo, mas não traria grandes impactos nas economias de ambos os países. Assim, a expectativa permanece de que as negociações não alterem o cenário econômico de forma substancial.
Essas considerações levantam questionamentos sobre a eficácia das negociações comerciais entre Brasil e EUA. Com a possibilidade de mudanças limitadas nas tarifas, o foco deve ser redirecionado para outras áreas de cooperação entre os dois países. A situação destaca a importância de estratégias mais abrangentes para promover o comércio bilateral e a parceria econômica.