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Maduro apela por paz após exercícios militares dos EUA perto da Venezuela

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, pediu que não haja ‘guerra louca’ enquanto os Estados Unidos e Trinidad e Tobago realizam exercícios militares conjuntos nas proximidades da costa venezuelana. O pedido de Maduro ocorre após um destacamento militar americano na região, que inclui destróieres e um submarino, supostamente para combater o tráfico de drogas. Desde agosto, a mobilização militar americana resultou em bombardeios que causaram a morte de 37 pessoas em águas internacionais do Caribe e do Pacífico.

Em um discurso recente, Maduro enfatizou o desejo da Venezuela por paz, enquanto a presença militar dos EUA continua a aumentar. Ele criticou as operações americanas, que, segundo ele, têm implicações diretas na segurança regional e nas relações entre a Venezuela e seus vizinhos, como Trinidad e Tobago. A primeira-ministra trinitina, Kamla Persad Bissessar, manifestou apoio às operações dos EUA, gerando tensões adicionais na região.

As ações dos EUA e a resposta de Maduro levantam questões sobre a legalidade dos ataques aéreos, com especialistas sugerindo que podem ser classificados como execuções extrajudiciais. O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, assegurou que qualquer tentativa de ação contra a Venezuela fracassará, enquanto o país se prepara para mais exercícios militares. A situação continua a evoluir, com o potencial de agravar ainda mais as relações entre Washington e Caracas.

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