Os Estados Unidos mobilizaram um navio de guerra para participar de exercícios militares em Trinidad e Tobago, de 26 a 30 de outubro, visando aumentar a pressão sobre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Esta operação é apresentada pelo governo americano como parte dos esforços para combater o narcotráfico, ao qual Maduro estaria vinculado, segundo afirmações do presidente Donald Trump.
O USS Gravely, que faz parte deste contingente, se junta à 22ª Unidade Expedicionária dos Fuzileiros Navais dos EUA, que realizará treinamentos conjuntos com as forças de Trinidad e Tobago. O governo local destaca que a presença militar americana está ligada à segurança regional e à cooperação entre os dois países, embora a situação receba críticas e preocupações por parte da Venezuela, que vê a ação como uma ameaça à sua soberania.
Essas manobras militares ocorrem em um contexto de crescente tensão entre Washington e Caracas, especialmente após declarações de Trump sobre a insatisfação com o governo venezuelano. Maduro, por sua vez, tem buscado fortalecer suas alianças com potências como Rússia e China, alegando que a narrativa do narcotráfico é um pretexto para uma mudança de regime. O desdobramento dessa situação pode ter repercussões significativas não apenas para a Venezuela, mas também para a dinâmica política na América Latina.


