Os Estados Unidos e Trinidad e Tobago informaram sobre a realização de exercícios militares conjuntos nas proximidades da Venezuela, poucos dias após um apelo do presidente venezuelano, que pediu paz e se opôs à guerra. A mobilização militar americana na região inclui a presença de destróieres e submarinos desde agosto, com a justificativa de combater o tráfico de drogas nas águas do Caribe.
O governo americano destacou que a presença militar em Trinidad e Tobago demonstra seu compromisso com a segurança regional. No entanto, a Venezuela acusou o novo governo trinitino de alinhar-se aos interesses dos Estados Unidos, intensificando as tensões na área. Maduro também ordenou exercícios militares em resposta à mobilização americana, afirmando que o país possui armamentos suficientes para garantir sua defesa.
As implicações dessa operação militar vão além da segurança local, refletindo um aumento nas hostilidades entre os Estados Unidos e a Venezuela. O cenário atual gera preocupações sobre possíveis consequências para a estabilidade regional, com especialistas questionando a legalidade das ações militares americanas. A situação permanece tensa, com ambos os lados se preparando para possíveis desdobramentos futuros.

